Estudos indicam que o sedentarismo pode ser tão perigoso quanto à obesidade
Um dos grandes males desse século é sem duvida nenhuma o sedentarismo. Cada vez mais nosso estilo de vida se torna menos ativo. Essa quarentena só intensificou isso. Um estudo da OMS (Organização Mundial de Saúde) de 2016, publicada na revista Lancet em 2018, apontou para dados alarmantes sobre o nível de sedentarismo global.
Esse estudo apontou que aproximadamente 1/3 das mulheres e 1/4 dos homens no mundo inteiro são sedentários. Para classificar a população, a OMS usou o critério do American College of Sports Medicine (ACSM). Para ser considerado fisicamente ativo o indivíduo deve praticar 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa.
Aqui vale a pena classificar também os termos atividade e exercício físico. Atividade física é qualquer atividade, mesmo que não seja um treino oficial. Então, quando você caminha, sobe escadas, pedala até o trabalho você está aumentando seu grau de atividade física.
Por isso, a recomendação da OMS parece muito, mas não é. Ela leva em consideração não somente aquele treino formal mas também sua atividade diária.
Já exercício físico é aquele treino programado. Seu treino na academia, sua corrida, seu treino de bike. Isso tudo entra na contabilidade da OMS.
Os problemas do sedentarismo
Se pensarmos na recomendação da OMS, não era para o número de sedentários ser tão alto. Quer dizer que estamos realmente muito, mas muito parados. Com certeza um fato que foi intensificado pela quarentena mundial.
O sedentarismo traz diversos problemas tanto a curto quanto longo prazo.
A curto prazo podemos destacar a perda de massa muscular, o que gera aumento de dores articulares por inatividade, além de diminuir nosso metabolismo basal (o suficiente para mantermos nossas atividades diárias).
A longo prazo o sedentarismo leva ao aumento da gordura corporal, a obesidade, o que gera maiores chances de problemas cardíacos, diabetes, síndrome metabólica e outras comorbidades.
Um aspecto que gosto muito de ressaltar, do qual a maioria das pessoas desconhece, é que o exercício físico melhora nossa capacidade cognitiva e estimula novas sinapses (conexões neurais). Em outras palavras o fato de sermos mais ativos torna nosso cérebro mais ativo também. Isso, a longo prazo, ajuda bastante a evitar problemas cognitivos como Alzheimer e Parkinson.
Conclusão
Resumindo, é fundamental nos exercitarmos para mantermos não somente nossa saúde física, mas também nossa saúde mental.
Existem diversas formas de praticarmos exercício físico regular, ache uma atividade que lhe seja mais prazerosa e a insira na sua rotina. Os benefícios serão incríveis na sua vida.
Entendo que para algumas pessoas, o sedentarismo está relacionada a falta de motivação. Já falei sobre motivação aqui no blog e acredito que sempre vale conhecer essas dicas. No entanto, quando falamos de sedentarismo a maior motivação pode ser ter uma vida mais saudável e com muito mais qualidade de vida.
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